Pesquisa alerta que redes sociais aumentam riscos para empresas

27-07-2011 16:35

De acordo com o relatório, em 2010, as corporações tiveram uma média de nove incidentes provocados pelo uso de Facebook e Twitter. 

Se as redes sociais contribuem para a comunicação e o marketing das empresas, por outro lado, elas ampliam os riscos à segurança da informação. A constatação faz parte de um relatório que acaba de ser divulgado pela fornecedora Symantec, com base em uma análise de como as organizações de todo o mundo se protegem do mau uso dos sites de relacionamento, como Facebook e Twitter.

O estudo, conduzido pela empresa de pesquisas Applied Research com 1.225 executivos de TI de 33 países, detectou que, em 2010, as companhias tiveram uma média de nove incidentes relacionados ao uso de redes sociais e 94% deles resultaram em consequências negativas. A maior parte dos problemas (46%) teve relação com o compartilhamento de informações por parte de funcionários, outros 41% foram ligados à perda ou à exposição de dados confidenciais e 37% envolveram atividades que aumentaram os riscos de processos judiciais. 

Quanto às principais consequências negativas relatadas pelos entrevistados, o maior problema foi a queda no preço das ações que custou, em média, US$ 1,03 milhão para os cofres das empresas. Em segundo lugar, apareceu as despesas com processos judiciais (US$ 650 mil), os custos financeiros diretos (US$ 641 mil) e os danos à reputação da marca/perda de confiança dos clientes (US$ 638 mil).

Entre as conclusões do estudo, a Symantec aponta que, enquanto as empresas já estão cientes da importância de investir em ferramentas e processos para proteger e preservar fontes de dados tradicionais (e-mail, mensagens instantâneas, planilhas e etc.), ainda não têm o mesmo cuidado com o conteúdo que flui pelas redes sociais.

O assunto, no entanto, começa a preocupar os gestores. O estudo detectou que 82% das empresas já começaram a discutir a adoção de soluções de arquivamento, com o intuito de reunir e identificar informações de negócio transmitidas pelas redes sociais, além de estarem preocupadas em estabelecer políticas de uso do Facebook, Twitter, entre outros. No momento, menos de 25% já adotaram essas ferramentas e procedimentos.

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